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Identificado gene que teria ligação com o alcoolismo





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Alcoolismo - Tratamento e Reabilitação Hospital Santa Mônica

Cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) descobriram um gene que pode estar ligado ao alcoolismo, um feito que pode ajudar no tratamento dos dependentes. Pela primeira vez, um estudo verificou que existe uma relação entre o gene LRRK2 e o consumo abusivo do álcool em camundongos. A descoberta foi publicada em uma renomada revista científica norte-americana. As informações são do portal de notícias G1.

Na pesquisa, ao longo de 16 semanas, os estudiosos observaram 80 camundongos. Eles foram separados em gaiolas, sendo que em algumas tinha água e, em outras, água e álcool. Os pesquisadores perceberam que alguns animais escolheram beber álcool desde o primeiro dia. O comportamento se manteve mesmo depois que a equipe adulterou o sabor do álcool, com uma substância amarga, o quinino.

“Isso (esse comportamento), se comparado com o ser humano, são os indivíduos que não têm mais controle. Eles precisam do etanol pra se manter”, afirma a pesquisadora da UFMG Ana Lúcia Brunialti Godard.

A partir de então, os cérebros dos camundongos foram analisados, e a diferença foi clara. Em uma parte do órgão dos animais que beberam muito álcool havia o dobro da quantidade de um gene específico na comparação com o cérebro dos que beberam só água ou um pouco de álcool: o gene LRRK2, que também é encontrado no cérebro dos humanos.

“A novidade foi que a gente conseguiu evidenciar um conjunto de genes que trabalham no cérebro, numa região chamada sistema de recompensa, que é a região que nos dá prazer; prazer no uso de etanol, e, em seguida a busca, a motivação pela busca do etanol”, conta a pesquisadora, segundo o site.

O próximo passo é tentar descobrir se esse gene também tem relação com o alcoolismo no homem. Para isso, a equipe da UFMG, em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), vai fazer testes num grupo de pessoas. Se confirmar, aumentam as chances de se encontrar novos tratamentos para dependência do álcool.

“A gente está mais perto de conhecer um pouco mais o alcoolismo, o que pode facilitar, lá na frente, o tratamento. E uma melhora no comportamento, uma melhora na vida do indivíduo alcoolista na sociedade”, destaca Ana Lúcia Brunialti Godard, ao portal G1.

Números

3,3 milhões de mortes por ano no mundo são associadas ao álcool

12,5% das pessoas no mundo dizem que já abusaram da bebida

5,6% dos brasileiros abusam ou dependem do álcool
Espero que você tenha gostado da nossa abordagem.

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